O Second Life é um metaverso criado pela Linden Lab, tendo como fundador Philip Rosedale (ex-CEO que atualmente está a frente do metaverso High Fidelity). A proposta é a de conectar pessoas ao redor do mundo através da criação de personagens – avatares – em cenários virtuais criados por seus próprios residentes. A plataforma iniciou oficialmente com acesso ao público em Junho de 2003, mas no Brasil só começou a se tornar popular em 2006. No mesmo ano, com a força trazida pela mídia, o Second Life passou por um “boom”, trazendo a presença de grandes empresas de todo o mundo.
É possível otimizar avatares da maneira que o usuário desejar, e construir objetos que interagem com o cenário e outras pessoas, além de importar conteúdo 3D de programas consagrados como Maya e 3DS Max. E esses avatares também podem adquirir territórios virtuais para construir casas e pontos comerciais, além de regiões inteiras dedicadas ao que eles desejam. O Second Life viveu seu momento de maior popularidade entre 2006 e 2007, sendo explorado por vários países do mundo, inclusive no Brasil. O SL ganhou a grande mídia sendo falado em programas de grande penetração nos meios televisivo e impresso, sendo abordado muitas vezes com um viés distorcido. As matérias mais populares foram realizadas no programa Fantástico da TV Globo, e nas revistas Época e Veja.
Atualmente, o Brasil é um dos países que tem grande interesse no Second Life. De acordo com dados de busca do Google Trends, o país fica atrás apenas de Portugal, seguido de Itália, Estados Unidos, Reino Unido, Holanda e Bélgica, mesmo depois do “estouro da bolha”, os habitués das regiões virtuais no grid do Second Life existem, e não param de chegar pessoas curiosas ao descobrir a existência do metaverso. O acesso a plataforma é gratuito, e é possível criar contas “premium” que geram mesadas na moeda corrente do metaverso (L$ – linden dollar) que é utilizada para o comércio de itens “in world”. Baixe o cliente e saiba mais no site oficial do Second Life.