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CEO da Linden Lab fala sobre Project Sansar em entrevista no Second Life

Em entrevista concedida dentro do Second Life, Ebbe Altberg (aka Ebbe Linden) conversou com Saffia Widdershins e Jo Yardley sobre o que podemos esperar do Project Sansar, nova plataforma de metaverso da Linden Lab.

Ebbe deixa claro que o Project Sansar não é o “novo” Second Life. É um projeto que está sendo escrito 100% do zero e não terá qualquer tipo de compatibilidade com o Second Life. Com relação aos usuários e controle de contas, é possível que sejam estruturadas em um modelo que permitirá a existência de uma conta master que controle outras personas, como se fossem sub-contas associadas a esse perfil.

A Linden está focada em proporcionar aos criadores as melhores experiências com o ambiente digital. Devem existir espaços públicos compartilhados criados pela própria Linden, assim como também regiões privadas para serem criadas de acordo com a vontade de seus mantenedores.

Todo o projeto está comprometido em proporcionar a melhor experiência com o Oculus Rift, mas sua utilização não será obrigatória. O projeto prevê acessibilidade total em monitores simples e até mesmo smartphones. Além do Oculus Rift, a plataforma do Project Sansar deverá funcionar com outros dispositivos que proporcionam maior imersão, como Leap Motion e HTC Viva, embora o foco em um primeiro momento seja mesmo no Oculus RIft.

Perguntado se as pessoas poderiam comercializar ítens sem ter informações de pagamento preenchidas, Ebbe disse apenas que “Preencher dados financeiros será algo obrigatório para realizar diversos tipos de transação”.

A versão alpha será liberada nesse mês para alguns criadores, e seguirá expandido conforme eles sentirem que faça sentido testar com mais usuários. Esses primeiros criadores estão sendo escolhidos “a dedo” para fazer parte desse processo inicial. As regras da plataforma ainda estão sendo determinadas, mas a ideia é que o Project Sansar propicie todo ambiente criativo necessário, assim como o Second Life já faz.

Na fase inicial do projeto, os criadores poderão trabalhar com Maya, e posteriormente a plataforma vai aceitar importação de arquivos FBX, OBJ e uma variedade maior de formatos conforme for evoluindo. Ebbe reforça que quer criar uma plataforma que facilite a criação de conteúdo.