Seriamos hoje vigias de nós mesmos? Escolhemos ser escravos ao optarmos pela massificação da informação e por expor nossas vidas a níveis que nunca pensamos? Ninguém nos obriga a compartilhar nada, e mesmo assim, cada vez mais pessoas sentem a necessidade de compartilhar qual foi a comida, o restaurante, o filme, o sentimento. Se estabeleceu nas redes sociais mais do que a beleza e praticidade da comunicação segmentada por gostos e relevância. Por trás do perfil, pessoas se perdem em meio a diálogos digitais, que mudaram a maneira como construímos ideias, registrando textos rasos que podem para sempre invalidar nossos argumentos. A rede social não permite erros, mas os erros sempre acontecem.
Refrações #003 – A modernidade líquida de Zygmunt Bauman
Seria esse momento em que vivemos uma transição, ou de fato um novo modelo de como viver?