O Second Life, metaverso da Linden Lab, está vendo um boom de usuários por conta do isolamento social em função do COVID-19 – de professores querendo dar aulas a artistas em busca novas maneiras de mostrar suas obras, a demanda por um lugar na plaforma vem crescendo cada vez mais, conforme publicado no The Telegraph.

“As pessoas estão presas em casa, com medo e estressadas. Esta é uma forma de terem uma vida mais normal, apesar do que está acontecendo no mundo lá fora”, disse o CEO da Linden Lab, Ebbe Altberg, em entrevista concedida dentro do Second Life para o site The Telegraph.

A busca pelo serviço dobrou em serviços como Google, e a quantidade de usuários ativos voltou para a casa do milhão, conforme apontou Ebbe.

O Second Life teve seu auge em 2007, quando frequentou a grande mídia sendo falado por grandes revistas e programas de televisão. Era dado como o futuro das plataformas virtuais, e chegou a ser disputado por grandes empresas numa verdadeira “corrida do ouro virtual”, quando todas queriam consolidar sua marca e espaço no metaverso. Contudo, todo esse investimento acabou não se consolidando e a plataforma aos poucos foi perdendo o seu hype.