Saiba mais sobre o Project Sansar, a nova plataforma de metaverso da Linden Lab – criadora do Second Life.

Viver ou visitar?

Assim como o Second Life, o Project Sansar vai ser o que os próprios avatares dentro do metaverso desejar. Existem lugares onde avatares querem viver, e outros onde alguns vão apenas para passear.

Avatares localizados

Ebbe mencionou a importância da imersão, e que algumas regiões poderão criar critérios de como os avatares poderão aparecer dentro de suas regiões, com objetivo de ambientar melhor as pessoas dentro dos cenários. O que pode significar que, dependendo da proposta de alguns lugares, você pode ter que escolher entre alguns outfits, independente do que você gosta de usar ou vestir dentro de regiões completamente abertas.

Liberdade total aos criadores

A Linden Lab quer dar aos criadores de conteúdo o máximo de liberdade e controle, com objetivo de proporcionar as melhores experiência de acordo com cada proposta. Diversos parâmetros não apenas estéticos mas também relacionados por exemplo a comunicação, multimídia e a própria física dos avatares poderão variar totalmente de acordo com cada lugar.

Ítens e lojas

Certamente existirão as lojas, e os próprios criadores tanto dos produtos quanto das áreas poderão fazer combinações do que pode ou não ser utilizado, e com quais critérios. Lembrando como já mencionamos em uma matéria anterior, o primeiro programa a ser testado para integração total com o Project Sansar é o Maya – a linguagem não será mais o LSL, e sim o C#.

Ambientação temática

Experiência é o foco, e a maneira como Ebbe Altberg descreveu ser possível a liberdade de criação com a preocupação em dar aos criadores de regiões como esses podem trabalhar melhor a imersão, foi através de “temas”. Segundo ele, seria possível por exemplo, criar temas que podem ser utilizados de alguns ítens para algumas regiões que de alguma forma “certificam” que esses ítens estão dentro da aparência desejada dentro de cada ambiente. Ebbe cita como exemplo, uma região espacial onde existem astronautas, não faria sentido surgir o avatar de uma galinha, por exemplo – algo que não causaria estranhamento no grid Second Life para os avatares com alguma experiência.

Os inventários poderão receber influência desses temas, podendo impossibilitar o que não é pertinente a determinados lugares. Podemos deduzir que isso será muito importante principalmente em regiões que não sejam Adultas, por exemplo.

Criação in-world

Primeiramente o Project Sansar está preocupado em criar o maior suporte possível para ferramentas externas de 3D como Maya, Blender e 3DS Max, com objetivo de conseguir importar tudo da melhor maneira possível, além de criar ferramentas de terreno. Um meio de criar ítens como o Second Life e suas primitivas básicas não é uma prioridade por enquanto.

Terrenos

Ebbe disse que a parte de landscaping vai ser muito mais poderosa. Ficou no ar a possibilidade de, por exemplo, criar cavernas ou casas submarinas que abaixo da linha d’agua continue tendo a impressão de ter a própria água dentro desses locais, como se fosse um vácuo. O grid conseguiria entender onde a água pode ou não influenciar no ambiente. Além disso, terão muito mais opções de trabalhar detalhes de terreno e texturas.

O que saber para criar para o Project Sansar

Aprenda mesh, na sua ferramenta de preferência. O objetivo é que as maiores sejam totalmente compatíveis com o Sansar. E para os que querem programar, C#.

Quando começa o Project Sansar

O objetivo, segundo Ebbe Altberg, é no final do ano de 2016. Existem fases de beta que devem acontecer invariavelmente, que podem antecipar o acesso para algumas pessoas e ir liberando aos poucos para ir expandindo os mundos e ir testando ao aumentar o volume de pessoas lotadas, buscando estabilidade, com as portas abertas entre dezembro deste ano e janeiro de 2017, depois do Natal.

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